Orgasmatório
No leito ebúrneo e cálido, em noites brumas
Ao fulgor dos desejos, em êxtase cativos
Num balé de corpos febris, ao léu das paixões
Teu hálito que me incendeia o falo
Desnuda intenções levadas a termo,
E mãos que se misturam em regozijo
Enredam-se cúmplices, em mútuo deleite.
De teus lábios, sequestrados à luxúria
Lúbricos gemidos me condenam ao gozo
Quando as idas e vindas ao palato
Transbordam em jorro o inevitável clímax.
Do idílio espocam os sentidos, em ígneos matizes
E num suspiro extasiado, almas plenas se aquietam
Sublimando o cio, cedendo ao torpor do sentimento
Aninhando Eros no colo, para um súcubo ninar.
Pensar que a arte da vida tem por objetivo a felicidade. Uau... esse poema, poeta.
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