Efêmero

As horas seguem céleres, inexoráveis marcadores de um repouso nunca suficiente.
Mas aos que, despertos pela angústia, percorrem a órbita do relógio em ciclos completos e intermináveis, os segundos se tornam horas.
E aos cadáveres, também os viventes, de pouco adiantará estarem os olhos abertos ou cerrados
Pois de cada fado, viver ou fenecer, jamais serão libertos do fatídico porvir.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Flora humana

Emoções Químicas

Pra tudo acabar na quarta-feira