Oco

Preenchi-me com o vazio e ocupei espaços com nada
O vácuo persistiu, o oco ganhou contornos
E em tudo que persistiu
O inexistir se fez querer
Tornando em plasma que consumia
A matéria tornada refugo.

Comentários

  1. Tenho me sentido assim. O vazio não deveria pesar. Deveria ser apenas um espaço sem absolutamente nada!
    Mas, ele está me consumindo de desesperança. Vejo o dia amanhecer, entardecer e a noite me amedronta. É um vazio tão cheio que me ensurdece.

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